terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Cultura inútil da terça #43

Sem a menor vontade de escrever, cá estou para mais uma cultura inútil.

O campeonato brasileiro acabou, agora só se fala em economia, compras de natal e dicas de viagem pras férias.

Contrariando toda essa inutilidade dos meios comuns de comunicação, a cultura inútil tratará de um assunto realmente inútil e que fará com que sua vida não mude em nada.

A imagem acima nos traz o tema da semana.
Vidro
Não vidro quebrado, simplesmente vidro. O tema foi escolhido devido ao fato de eu recém ter quebrado um marinex da minha mãe.

Cientificamente falando, o vidro é uma substância líquida que apresenta temperatura de transição vítrea.

O vidro é um material de elevada dureza, inerte e biologicamente inativo, ou seja, não reage com a água nem com microorganismos.
A forma mais comum do vidro é obtida através da fusão do dióxido de silício (SiO2), carbonato de sódio (Na2CO3) e carbonato de cálcio (CaCO3) à temperatura de 1250 °C.

Diz a lenda que um grupo de nômades carregado com natrão (que contém carbonato de cálcio) acampou à beira de um rio e fez uma fogueira pra cozinhar carne de animais que haviam caçado. Colocaram uns pedaços do mineral (natrão) ao redor da fogueira para servir de apoio aos vasos que continham a carne. Comeram, ficaram satisfeitos, pegaram no sono e nem apagaram a fogueira. Na manhã seguinte, ao acordarem, perceberam que as pedras de natrão tinham se transformado em pedras transparentes semelhantes a materiais preciosos. A galera pensou, que porra é essa? Os deuses devem estar loucos. Notaram também a ausência de areia onde se situavam as pedras de natrão, que agora eram pedaços de vidro. Um dos integrantes do grupo, o mais cético deles, não acreditava que aquele pedaço de pedra transparente havia sido substituído pelo natrão por influência de deuses. Resolveu então repetir as condições anteriormente criadas. Colocou o natrão em cima da areia e ateou fogo ali. Tempo depois ele notou que os minérios (areia e natrão) tinham derretido e formado um líquido rubro. Deixou então o líquido esfriasse, pronto, o vidro fora descoberto.

Eu lembro que quanto estava no 2° ano do ensino médio eu participei de um mini curso de química (de culturas inúteis da química) na Unioeste, ministrado por alunos do 4° ano de licenciatura. Foi bem bacána e tals, lá que descobri que não devo trabalhar em laboratório, pois tenho o dedo podre, estrago tudo quanto é experimento que faço, comprovei esta teoria durante os primeiros anos da graduação em Engenharia Química. Então, neste mini curso teve uma aula sobre vidros, e depois fomos pro laboratório e recriamos as condições dos nômades ali da lenda. Além dos elementos já citados, adicionamos também o óxido de cobre (CuO), o que dava uma coloração azul ao vidro. Colocamos o pozinho que era a mistura de todos esses compostos num forno que atingia os mil e tantos graus Celsius e tiramos a bagaça, fizemos um tanto de vidro. Pronto, compartilhei minha experiência.

São inúmeras as utilidades e os tipos de vidro, por isso não os abordarei nesta postagem, que já está longa pra caramba.

Se quiser saber mais a respeito, procure no google.
Chega de inutilidade por hoje.

Semana que vem estou pensando em falar sobre roncar. Que acham?




5 comentários:

  1. Pra mim tanto faz do que vc falar na semana que vem, é tudo inútil mesmo =P

    acho vidro o máximo, uma substância super interessante ^^

    vidro<papel<aerogel rsrsrsrs

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  2. Acho muito útil falar sobre o ronco..hahahaha

    aqui em casa são 3 patrolas em pleno vapor!

    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

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  3. como vc conseguiu quebrar uma marinex?? diz a lenda que os itens desta linha (marinex, duralex, etc, etc) são inquebráveis!!!

    haushuasuhsauhuas

    eu acho que vc deveria falar sobre o alce!

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  4. Pq o vidro é transparente?? Como fica assim??

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  5. Ah, quer dar uma de banca avaliadora agora, Sr. Martin?

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Aventureiros

Piázada que escreve nessa bagaça: