sábado, 20 de novembro de 2010

Filosofando

Outro dia fomos ao Sesc jogar vôlei, tava toda galerinha que sempre vai (mais o Luscas, que começou a ir há umas três semanas). A grama de lá tinha sido cortada, eu estava comemorando, pois nào teria mais espinhos machucando o pé quando fossemos buscar a bola. Quando pisei descalço na grama percebi que ainda tinha espinhos. Eis que o Luscas manda a frase: "Não importa o quanto você corte a grama, os espinhos sempre estarão abaixo da lâmina do cortador." E nasce mais um filósofo.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Primeiro Post

Bem, o Diandro criou esse bolg há um tempo, eu prometi que postaria alguma coisa por aqui, mas já faz muito tempo que prometi, e até agora nada.
Vou começar com uma situação bacana que me aconteceu nesta terça feira:
Hoje fui ao dentista, tinha uma fila infernal lá, tanto que meu horário era às 15h e só fui atendido às 16h. Sentei e comecei a ler o primeiro jornal que vi, logo terminei de ler e fiquei mofando lá, ouvindo papos de grávidas e de gente doente (era um consultório médico junto com dentista). Daí passou uma funcionária lá e cumprimentou o senhor que estava ao meu lado, olhou pra mim e me parabenizou por uma peça que tinha feito, eu não entendi direito, ela disse: "Bem legal a peça que apresentou lá no teatro." E fez uns gestos. Continuei não entendendo, apresentei no teatro várias vezes, vai saber o que ela queria fazer. E a mulher disse pro senhor que estava ao lado: "esse é artista" E saiu. Daí o senhor olha pra mim e pergunta o que eu fazia, que tipo de artista eu era. Daí disse que faço teatro já tem um tempo e tals. O senhor ficou todo admirado, disse que eu deveria ser bom, porque a mulher até lembrou de mim e tudo mais. Falou que teatro era uma coisa boa, e que era difícil, afinal representar um personagem, uma pessoa que não é você, é difícil e tals. Eu curti o papo, disse que tinha que estudar bastante, que já é difícil ser você mesmo, imagina ser outra pessoa/personalidade. Daí o papo foi morrendo, pedi pra ele o que ele fazia, na certa que ele era aposentado, daí pedi o que ele faz, ou fez da vida; ele disse que trabalhou na sadia, contou a história da carreira dele e tudo mais. Disse que tinha netos. Falou muita coisa, e eu, que adoro ouvir histórias de pessoas mais velhas (daquelas que contam suas histórias sem preconceito e sem ter conflitos com minha geração) dei corda pro senhor, fui falando da minha pouca experiência de vida e tudo mais, fiz comparações das gerações, contei pra ele histórias que minha mãe me conta (outro dia minha mãe estava contando que as geladeiras do tempo dela eram movidas à querosene, e também que não tinha chuveiro, tinha que tomar banho no rio). Enfim, o papo foi bacana. O legal foi no fim, era vez dele na consulta, daí nos despedimos, e, ao invés dele me passar o celular, twitter, orkut... e me pedir pra ligá-lo, seguí-lo, adicioná-lo, ele me passou o endereço de sua casa e me convidou pra tomar um café ou chimarrão qualquer dia desses. Foi o máximo, é bom quando se tem conversas assim, com estranhos gentis.
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Aventureiros

Piázada que escreve nessa bagaça: